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John Rogers Searle (Denver, 31 de julho de 1932) é um filósofo analítico e escritor norte-americano e foi professor emérito[1] 🫦 da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos.

[2] Ele é membro da Academia Americana de Artes e Ciências e da 🫦 Academia Europeia de Ciência e Arte, destinatário de oito títulos honoríficos, e é membro da Guggenheim Fellow, conferencista da BBC 🫦 Reith e duas vezes por nomeado Fulbright Fellow.[3]

Searle começou app de ganhar dinheiro jogando filosofia com o estudo do campo da linguagem em Atos 🫦 da fala, o passo inicial em uma longa viagem ainda inacabada, abraçando não só a língua, mas também nos domínios 🫦 da consciência e dos estados mentais, da realidade social e institucional, da racionalidade, da conexão do "eu" (self) com a 🫦 intencionalidade individual e coletiva, da percepção e do realismo direto e, mais recentemente, na busca de uma explicação de uma 🫦 estrutura racional como base para a existência de livre-arbítrio na filosofia da mente e na filosofia da sociedade.[4]O pai de 🫦 Searle, G.W.

Searle, foi um engenheiro eletricista da AT&T, enquanto app de ganhar dinheiro jogando mãe, Hester Beck Searle, era uma médica.

Ele cresceu em Denver, 🫦 Nova York e Wisconsin, onde terminou o ensino médio em uma escola experimental da Universidade de Columbia chamada Horace Mann 🫦 Lincoln[5] e começou app de ganhar dinheiro jogando educação universitária na Universidade de Wisconsin-Madison.

Tom Tower, na Christ Church (entre 1890 e 1900)

Searle entrou no 🫦 estudo de filosofia quase que acidentalmente.Ele disse que:

"Depois que terminei meu segundo ano, eu arrumei um jeito de entrar em 🫦 um barco e trabalhei para pagar minha ida para a Europa.

Quando o verão acabou, eu não queria voltar, então procurei 🫦 bolsas de estudo em qualquer lugar na Europa".

Em um golpe de sorte, diz Searle, ele ganhou uma bolsa de estudos 🫦 Rhodes[6] e, aos 20, chegou em Oxford.[7]

Na Inglaterra, Searle foi educado por Austin, P.F.

Strawson, Isaiah Berlin, e Stuart Hampshire.

Foi, segundo 🫦 ele, "um sonho de vida de qualquer intelectual.

Estar enraizado em um grupo de pessoas que foram chamados de filósofos analíticos, 🫦 a melhor coleção de filósofos, junto de um lugar, desde a Grécia".

[8] Lá, ele obteve um diploma de graduação e 🫦 um doutorado em filosofia e ética[9] e de 1956 a 1959, lecionou filosofia em Christ Church, em Oxford.

[10] Ele começou 🫦 a ensinar e escrever, em Berkeley, dentro dos confins relativamente convencionais da filosofia da linguagem, em 1959.[8]

Durante a Guerra do 🫦 Vietnã, um amigo de Searle, que era um alto funcionário do Departamento de Estado, o convidou para servir no Departamento, 🫦 na equipe de planejamento de política onde eles planejavam a política americana.

Ele disse: "Não durante a guerra", por que ele 🫦 era tão oposto à guerra, ele absolutamente se recusou a fazer qualquer coisa que parecia estar dando apoio tácito à 🫦 guerra.

[11] Searle havia sido secretário de estudantes contra McCarthy na Universidade de Wisconsin, e por isso, diz ele, era fortemente 🫦 ligado as liberdades civis, particularmente na liberdade de expressão.

Searle passou a ser bastante ativo no Partido Democrata,[12] e app de ganhar dinheiro jogando carreira 🫦 docente e de escritor foram interrompidas pelo Movimento liberdade de expressão.

[11] Em Berkeley, ele falou vigorosamente contra o filme, "Operation 🫦 Abolition".

[13] Um professor iria mostrá-lo a uma classe de direito e Searle foi convidado a comentar sobre o filme para 🫦 app de ganhar dinheiro jogando classe.

No entanto, o gabinete do chanceler negou app de ganhar dinheiro jogando fala.[14]" Foi um ultraje.

Eles negaram um professor daquela universidade, o direito 🫦 de abordar os estudantes dessa universidade em uma classe quando convidado por um outro professor na universidade.

Eu estava furioso, mas 🫦 pensei: Eu sou um professor assistente com uma esposa e dois filhos pequenos e eles podem me demitir qualquer hora 🫦 que desejarem; por isso vou esperar , a minha hora vai chegar.

Um dia eu descobri que eu tinha essa maravilhosa 🫦 arma na minha mão, o Movimento liberdade de expressão.(...

) Foi assim como eu me envolvi com o Movimento.

" John Searle 🫦 Professor recalls pros, cons of Free Speech Movement (2004).

Ele foi o primeiro professor titular[15] a participar do movimento de Liberdade 🫦 de expressão.

[16] Quando Searle finalmente voltou ao trabalho, ele escreveu uma série de livros que estabeleceram novas teorias da linguagem 🫦 e de significado.

Seu trabalho foi inicialmente rejeitado como não sendo nem de filosofia, nem de linguística, mas depois provou-se ser 🫦 extremamente influente nos dois campos.[8]

Searle permaneceu substancialmente desconhecido fora da academia até 1972, quando ele começou a contribuir para o 🫦 New York Review of Books,[17] que se tornou o fórum para muitos dos debates que teria mais tarde.

Em 1981, Searle 🫦 vai ao Brasil e apresenta duas teses conceituais em uma conferência internacional na Universidade Estadual de Campinas.

Esta palestra foi publicado 🫦 em 1986 sob o título "Notes on Conversation".[18]

Searle recebeu no ano 2000, o Prêmio Jean Nicod, que é um prêmio 🫦 concedido anualmente em Paris, para um filósofo líder na área de Filosofia da Mente ou filosoficamente orientado a ciência cognitiva.

[19] 🫦 Searle possui títulos honoris causa da Adelphi University (1993), da Universidade de Wisconsin (1994), Universidade de Turim (2000), Universidade de 🫦 Bucareste (2000), Universidade de Lugano (2003).[20]

Filosofia da Linguagem [ editar | editar código-fonte ]

Searle afirma que a filosofia da linguagem 🫦 foi inventada por Frege.

[21] Frege defendeu uma teoria da referência[22] na qual uma expressão tem app de ganhar dinheiro jogando referência de determinada pelo 🫦 sentido ou modo de apresentação,[23] que foi revista por Bertrand Russell que criou uma teoria da referência direta para responder 🫦 as conclusões Frege.

[24] Searle diz que todas as teorias e propostas na filosofia da linguagem hoje,[25] são apenas tentativas de 🫦 responder às perguntas propostas por Frege.

[26] Ele afirma que a questão mais geral da filosofia da linguagem é:

"A questão mais 🫦 geral na filosofia da linguagem é: como exatamente a linguagem se relaciona com a realidade? Quando eu faço barulho através 🫦 da minha boca, normalmente posso dizer que faço uma declaração, faço uma pergunta, faço um pedido, ou faço uma promessa, 🫦 ou faço outro tipo de ato de fala de um tipo que Austin batizou como atos ilocucionários.

Como isso é possível, 🫦 já que tudo o que sai da minha boca é um conjunto de explosões acústicas? Outra forma geral que esta 🫦 questão leva é: o que exatamente é o significado? O que é para um orador dizer algo e significar algo 🫦 pelo que ele diz? Qual é o significado das palavras em uma língua, onde as palavras têm um significado convencional?".

John 🫦 Searle SEARLE, John.

Philosophy of Language: an interview with John Searle.

Revista Virtual de Estudos da Linguagem - ReVEL.Vol.5, n.8, março de 🫦 2007

Searle apoia que não existe uma linha divisória nítida entre a filosofia da linguagem e linguística, mas a filosofia da 🫦 linguagem lida com fatos empíricos, e geralmente o objetivo é chegar a certas características universais subjacentes de significado, comunicação e, 🫦 especialmente, para analisar a estrutura lógica de referência, verdade necessária, atos de fala, etc, e essas análises não são dadas 🫦 por apenas analisando o fatos empíricos sobre esta ou aquela linguagem particular.

A razão pela qual a filosofia da linguagem não 🫦 é tão central hoje, diz Searle, é que muitos filósofos, eu por exemplo, viemos a crer que a filosofia da 🫦 linguagem é ela própria dependente de resultados na filosofia da mente.

A linguagem é uma extensão das capacidades biologicamente mais fundamentais 🫦 da mente humana.

[27] Foi na Oxford de Austin, Ryle e PF Strawson que John Searle foi moldado como um filósofo 🫦 da linguagem,[28] e foi em Oxford que Searle adquiriu muitos dos traços característicos ( a adoção de um método filosófico 🫦 centrado principalmente em um tipo informal de análise lógica; o respeito do senso comum e por resultados da ciência moderna, 🫦 como restrições sobre a teorização filosófica; a reverência a Frege e pelo o tipo de clareza estilística que marcou textos 🫦 de Frege.

) que têm marcado app de ganhar dinheiro jogando filosofia no estudo da linguagem desde então.[29][30][31]

Searle distinguiu-se em várias maneiras importantes de outros 🫦 filósofos analíticos.

Embora ele ainda concebe a linguagem como parte do centro das preocupações filosóficas, ele vê a linguagem nela mesma 🫦 no contexto de tais capacidades neurobiológicas e psicológicas do ser humano que sustentam as nossas competências como organismos que usam 🫦 linguagem.

Searle nunca foi um subscritor da visão de que os principais problemas filosóficos poderiam ser resolvidos - ou fez evaporar 🫦 - apenas por se ponderar sobre o uso das palavras.

A filosofia anglo-americana na primeira metade do século XX foi moldada 🫦 sobretudo pela nova lógica de inspirada em Frege.

Um efeito colateral dos sucessos desta nova lógica era que ela consolidou ainda 🫦 mais a predominância da concepção aristotélica da linguagem como consistindo essencialmente em declarações ou proposições no história de ser verdadeira 🫦 ou falsa.

O que é exatamente significado? O que é necessario para um orador para dizer algo e significar algo pelo 🫦 que ele diz? Qual é o significado das palavras em uma língua, e onde as palavras têm um significado convencional?".

John 🫦 Searle, AN INTERVIEW WITH JOHN SEARLE

Em "Speech Acts",[32] ele tenta enfrentar os problemas da linguagem fregeana dos fatos da linguagem 🫦 das declarações, referência e predicação, e se afastar dessa nova lógica com atos de fazer declarações, questionamentos, comandos e promessas.

[33] 🫦 Os primórdios dessa ruptura são documentados no ensaio de Austin de 1946 "Other Minds"[34] em uma discussão sobre a forma 🫦 como usamos frases do tipo "Estou certo de que" e "Eu sei que" na linguagem comum.

As ideias de Austin sobre 🫦 o que ele chamou de "enunciados performativos"[35] foram expressas em palestras que ele proferiu em Harvard em 1955, palestras que 🫦 foram publicadas postumamente sob o título de "Como fazer as coisas com palavras".

[36] Austin apontou também para a existência de 🫦 um outro conjunto de condições, que têm a ver principalmente com o lado mental do performativos, as condições para o 🫦 efeito que os participantes devem ter os pensamentos, sentimentos e intenções adequadas para o desempenho de cada determinado tipo de 🫦 ato.

A conquista de Searle, agora, era dar substância à ideia de Austin em uma teoria geral dos atos de fala 🫦 movendo para além desta fase de catalogação e fornecendo um quadro teórico no qual as três dimensões da palavra, significado 🫦 e ação envolviam em atos de fala poderia ser visto como sendo unificado em conjunto nas teorias gerais da Searle 🫦 de, respectivamente, regras, significados e fatos.

Todos os três componentes estão fadados a desempenhar um papel significativo em todo o subsequente 🫦 desenvolvimento do pensamento de Searle.

Ele começa com uma distinção familiar entre o que ele chama de normas regulativas e constitutivas.

Regras 🫦 constitutivas, Searle nos diz, tem a forma básica de que: "X conta como Y no contexto C".

A ação de levantar 🫦 o dedo em um leilão conta como fazer uma oferta de compra.

Um enunciado da forma "Eu prometo aparar a grama" 🫦 em português, conta como colocar-se sob uma obrigação correspondente.

Searle diz que o termo Y em uma regra constitutiva caracteristicamente marca 🫦 algo que tem consequências na forma de recompensas, sanções ou ações se isso é obrigado a ser feito no futuro.

As 🫦 próprias regras constitutivas raramente ocorrem sozinhas, por isso pode ser que quando se aplica a fórmula "X conta como Y" 🫦 temos que levar em conta o sistema inteiro de tais regras.

Assim, podemos dizer que: agindo em conformidade com a totalidade 🫦 ou um subconjunto suficientemente grande regras por esses ou aqueles indivíduos deste e deste outro tipo conta como jogar basquete.

[37] 🫦 A hipótese central de Searle agora pode ser formulado da seguinte forma: atos de fala são atos caracteristicamente realizados por 🫦 pronunciar expressões de acordo com certas regras constitutivas.

Searle coloca que para dar uma análise completa do que isso envolve, o 🫦 filosofo deve dar conta da diferença entre simplesmente "emitir sons" e "executar atos de fala", e isso significa que ele 🫦 deve fornecer uma análise, em termos da fórmula "conta como", do que é a significar algo por conta de um 🫦 enunciado.

A análise que ele dá contrasta com a de Husserl (e Aristóteles), em que ela não começa com os usos 🫦 da linguagem, ocorrendo em monólogo silencioso, mas sim com atos de fala, atos envolvendo tanto um orador e ouvinte.

Searle começa 🫦 com a pronunciação de sentenças, já que ele segue Frege em conceber a noção "palavra-significados" como derivado de "sentença-significados"").

[nt 1] 🫦 Searle é inspirada, também, pela noção de significado não-natural, avançado por Grice em 1957.[38]

Em app de ganhar dinheiro jogando análise, Searle estabelece o seguinte: 🫦 Falar que um orador profere uma sentença T {\displaystyle T} e quer dizer o que ele diz é dizer que 🫦 as três condições seguintes foram satisfeitas:

(a) o orador tem uma intenção I {\displaystyle I} T {\displaystyle T} (b) o orador 🫦 tenciona produzir esta conscientização por meio do reconhecimento da intenção I {\displaystyle I} (c) o orador pretende que esta intenção 🫦 I {\displaystyle I} T {\displaystyle T} [ 39 ]

A fórmula "X conta como Y" é aqui aplicada dessa forma:

Um certo 🫦 áudio-acústico evento conta como um enunciado com significado de uma sentença a medida em que estas três condições acima são 🫦 satisfeitas.

Searle vai mais longe do que Austin no fornecimento de teoria geral dos atos de fala não só o quadro 🫦 geral é necessário para uma teoria, mas também uma especificação mais rica e detalhada das estruturas dos atos de fala 🫦 nele próprio.[40]

Filosofia da Mente [ editar | editar código-fonte ]

Searle começou trabalhando na filosofia da linguagem e realmente não foi 🫦 até que ele estava na meia-idade que ele entrou acidentalmente na filosofia da mente.

Ele pensou que estava apenas tentando responder 🫦 como funciona a linguagem, Searle defende, que os ruídos que saem de nossas bocas são apenas ruídos físicos, ondas acústicas, 🫦 e ainda assim esse é um fenômeno físico natural que tem significado.

Com esse pensamento, Searle entrou no campo da filosofia 🫦 da mente tentando descobrir como é que a partir da física chegamos na a semântica? A partir do ruído encontramos 🫦 o significado? Então, isso é parte de uma questão geral sobre a natureza da relação entre a realidade humana e 🫦 da realidade básica, como descrito pela física e química.

Por 40 anos, esse tipo de pergunta tem sido uma preocupação constante 🫦 de Seale.

Ele declarou que ele não encontrou nenhum filósofo da mente que diz o que precisa ser dito.

É por isso 🫦 que ele escreve tantos livros sobre o assunto.

Ele diz que vai continuar a escrever, apenas porque há muitas visões equivocadas 🫦 que ainda estão por aí a fora.

Ele ressalta que a pior catástrofe na filosofia da mente foi Descartes.[41]

Searle argumenta que 🫦 nossa herança de René Descartes fez com que o problema corpo-mente pareça um problema insolúvel.

Descartes acreditava que mentes e corpos 🫦 são tipos de coisas radicalmente diferentes, com atributos essenciais distintos e incompatíveis: Corpo é um material inerentemente, movendo-se através do 🫦 espaço e divisível em partículas; mentes são inerentemente conscientes, e a consciência não é estendida no espaço nem divisível em 🫦 partes.

Como entidades independentes, a mente e o corpo podem, portanto, existirem uma sem o outro.

Assim, a pessoa (aquela entidade tem 🫦 propriedades físicas e mentais) tem duas propriedades que são tão radicalmente distintas, Descartes alega.

Assim, o subjetivo, o aspecto da primeira-pessoa 🫦 da consciência deve ser algo distinto, além e acima, das propriedades neurais subjacentes.

Muitos filósofos, no entanto, assim como muitos, se 🫦 não a maioria dos cientistas, rejeitam o dualismo em favor do materialismo, em que não haveria nada para além das 🫦 operações neurais do cérebro.

"Há um sentido em que o materialismo é a religião de nosso tempo", Searle observa.

No entanto, os 🫦 materialistas argumenta ele, não exorcizaram o fantasma de Descartes.

Ao abraçar o lado da dicotomia cartesiana entre matéria e consciência, com 🫦 app de ganhar dinheiro jogando visão redutora da matéria, eles não podem oferecer qualquer explicação plausível da mente.

[42] A dicotomia os leva a tentar 🫦 explicar a inexistência dela, ou mesmo a negar pura e simplesmente a realidade da consciência.[43]

Até muito recentemente, Searle acredita que 🫦 a maioria dos neurobiólogos não consideravam a consciência como um tema adequado para a investigação científica.

Ele diz que esta relutância 🫦 foi baseada, principalmente no erro filosófico de supor que a subjetividade da consciência coloca este assunto além do alcance de 🫦 uma ciência objetiva.

Para Searle, uma vez que os neurobiólogos entenderem que a consciência é um fenômeno biológico como qualquer outro, 🫦 então ele pode ser investigado neurobiologicamente.

Ele diz que a consciência é causada por processos neurobiológicos e é realizada nas estruturas 🫦 cerebrais, sendo o traço essencial a ser explicado a qualitativa unificada subjetividade.[44]

Consciência, portanto, difere de outros fenômenos biológicos em que 🫦 ele tem uma ontologia subjetiva ou uma ontologia em primeira pessoa.

Essa ontologia subjetiva, aponta Searle, não nos impede de ter 🫦 uma ciência epistemologicamente objetiva da consciência.[45]

Como é a experiência das minúsculas micro-consciências?

Duas abordagens comuns à consciência são:

1) Aqueles que adotam 🫦 o "modelo de bloco de construção" do tipo "LEGO", segundo o qual qualquer campo consciente é composto de suas diversas 🫦 partes; e

2) O "modelo do campo unificado", segundo o qual devemos tentar explicar o caráter unificado de estados subjetivos de 🫦 consciência.[nota 1]

Searle destas duas abordagens, dá preferência para a teoria do campo unificado sobre a do modelo de bloco de 🫦 construção.

Searle define a consciência como um fenômeno biológico como qualquer outro.

Ela consiste em estados qualitativos e subjetivos interiores de perceber, 🫦 sentir e pensar.

Sua característica essencial é a subjetividade qualitativa unificada.

Estados conscientes são causados por processos neurobiológicos no cérebro, e eles 🫦 são formados na estrutura do cérebro.

A investigação de consciência tem sido dificultada por duas visões equivocadas: a primeira, de que 🫦 a consciência é apenas um tipo especial de programa de computador, um "software" especial que roda no "hardware" do cérebro, 🫦 e segunda que a consciência era apenas uma questão de processamento de informações.

O tipo certo de processamento de informações suficiente 🫦 para garantir a consciência.

Esses pontos de vista ditam que o cérebro não importa.

Qualquer hardware que pode carregar o programa "consciência" 🫦 ou processar a informação faria tão bem quanto faz o cérebro.

Searle acredita, ao contrário, que a compreensão da natureza da 🫦 consciência crucialmente requer a compreensão de como os processos cerebrais causam e criam a consciência.

Searle prediz que " (...

) quando 🫦 nós entendermos como o cérebro faz isto [criar consciência], poderemos construir artefatos conscientes usando alguns materiais não-biológicos que duplicam, e 🫦 não apenas simulam os poderes causais que têm cérebros.

Mas primeiro precisamos entender como o cérebro fazer isto.[nota 2]"[46]

John Searle aceita 🫦 definição básica de Franz Brentano da intencionalidade como a propriedade lógica de um ser sobre um objeto, embora ele geralmente 🫦 substitui estados de relações para os objetos.

Searle toma emprestado da noção de Frege de Sinn,[nota 3] e defende que cada 🫦 estado intencional tem um conteúdo intencional que determina as condições de satisfação para o estado.

[47] É através do conteúdo intencional 🫦 que o estado intencional está ligada ao seu objeto: Estados intencionais "representam" apenas no sentido de que na linguagem pode 🫦 ser dito que "representa".

Cada estado também possui um modo psicológico que determina a direção do ajuste: Da mente para o 🫦 mundo ou o mundo à mente.

Na crença, por exemplo, a validade (neste caso a verdade) é alcançada quando a mente 🫦 corresponde ao mundo, em um desejo (ou seja, bem sucedido) se válida quando o mundo vir a corresponder à representação 🫦 do desejo na mente.[48]

As condições de satisfação para muitos estados Intencionais incluem uma cláusula auto-referencial, a percepção, por exemplo, tem 🫦 como parte de seu significado que ela seja um estado causado pelo objeto representado por nela.

Este aspecto do conteúdo intencional 🫦 permanece mesmo em experiências alucinatórias em que as condições de satisfação não são cumpridas.

A percepção tem como parte que ela 🫦 seja um estado causado pelo objeto representado por ela.

Searle define "Intencionalidade", como o poder da mente de representar, a cerca 🫦 de, ou em se colocar diante de propriedades e estados das coisas no mundo.

[48] A natureza da intencionalidade é uma 🫦 parte muito importante das discussões de Searle sobre a "Filosofia da Mente".

Searle enfatiza que o significado da palavra "intencionalidade, (A 🫦 parte da mente direcionada para/de/sobre os objetos e as relações no mundo independente da mente) não deve ser confundida com 🫦 o significado da palavra 'intensionalidade" (uma propriedade lógica de algumas frases que não passam no teste de "extensinalidade")[49] Também, Intencionalidade 🫦 não é o mesmo que intenção.

Uma intenção, assim como crenças e desejos, é um tipo de "estado intencional".

Segundo Searle, a 🫦 mente humana[50] possui um funcionamento consciente e intencional, e estas são suas características principais.

A teoria de Searle está direcionada a 🫦 explicar apenas a Intencionalidade humana em geral.

E apesar de o autor não fazer considerações sobre outros animais, isso não quer 🫦 dizer que ele pense que tal fenômeno, entendido como biológico e natural, se restringe apenas à espécie humana, que outros 🫦 animais não tenham estados mentais e que alguns deles sejam intencionais.

Searle mesmo considera que outros animais devam possuir tais características, 🫦 por exemplo, alguns animais superiores com estruturas cerebrais mais semelhantes entre as do homem.

Na teoria de Searle se distinguem quatro 🫦 relações entre os estados intencionais e realidade: Linguagem para objeto; estado intencional para o objeto; estado intencional à infraestrutura psicológica, 🫦 estados intencionais para a infraestruturas neurológicas.

Essa quarta relação apresenta app de ganhar dinheiro jogando base em um tipo especial de causalidade.[51]

Linguagem se relaciona com 🫦 a realidade, na abordagem de Searle, por oradores para relacioná-la em seus atos de fala.

Os agentes da fala usam sentenças 🫦 para representar o que significa aquilo que eles desejam expressar.

A compreensão do significado linguístico, portanto, depende da análise pessoal dos 🫦 estados mentais intencionais, e assim a relação entre linguagem e realidade se reduz a um caso especial da relação da 🫦 mente para o com mundo.

Estados mentais intencionais, de acordo com Searle, não se relacionam com a realidade do mundo da 🫦 mesma maneira que as palavras o fazem.

[52] Nós não podemos usar uma crença, por exemplo, de uma forma em vez 🫦 de outra, pelo seu conteúdo intencional determina as suas próprias condições de satisfação.

Dizer o contrário nos obrigaria a inventar uma 🫦 regressão infinita de agentes misteriosos, os homúnculos, cada um usando os estados de representação do menor homúnculos abaixo para significar 🫦 algo.

[53] As condições de satisfação da crença devem parar em algum lugar.

diz Searle, e para ele, elas param no primeiro 🫦 estado intencional, sustentando que o conteúdo intencional da crença logicamente e intrinsecamente determina as suas próprias condições de satisfação.

[54] A 🫦 crença de que a lua é vermelha não pode ser usada para significar a crença de que o gato é 🫦 preto, apesar de a frase "a lua é vermelha" poderia ser usada para significar "gato é preto", se optamos por 🫦 usá-la dessa maneira.

Por outro lado, os estados intencionais, Searle afirma, são apenas empiricamente ligadas às experiências psicológicas que as incorporam.

Percepção, 🫦 por exemplo, envolve "experiências perceptivas", embora elas seja devem ser distinguidas dos objetos que causam as experiências.

Na noção de Searle 🫦 de um estado intencional "um objeto é referido em virtude de satisfazer um conteúdo intencional", implicando que não é em 🫦 virtude da forma de percepção de um estado intencional que se refere a um objeto.

[55] Searle apresenta duas relações diferentes.

Há 🫦 a relação entre o conteúdo intencional e realidade no sentido do objeto pretendido, e este vínculo da mente com a 🫦 realidade é, de acordo com Searle, lógico.

Há também a ligação do conteúdo à realidade no sentido de o estado psicológico 🫦 em que é realizado, e isso, Searle afirma, é contingente.

Searle pensa que a app de ganhar dinheiro jogando visão de Intencionalidade foi capaz de 🫦 mostrar uma relação lógica e intencional entre o estado psicológico e objeto intencionado.[56]

Searle versus Dretske [ editar | editar código-fonte 🫦 ]

Fred Dretske oferece vários níveis de crítica acerca da teoria da intencionalidade de Searle.

Especialmente, Dretske faz críticas sobre questões e 🫦 reivindicações de Searle relativas à intencionalidade de percepção.

Ele apresentou quatro críticas[nota 4] em seu ensaio "A intencionalidade da Percepção".

[57] Em 🫦 suas críticas de 1 a 3, Dretske apresenta o argumento de que a visão não é intencional e que a 🫦 natureza da experiência de "ver" descreve uma relação puramente causal, não adulterada.

Defendo que essas três críticas, Dretske aceita que elas 🫦 não derrotam a alegação de Searle que a percepção é intencional.

Na crítica número 4, Dretske argumenta que a intencionalidade não 🫦 é intrínseca à experiência.

Nesta matéria as intuições de Dretske demonstram que a percepção não é intrinsecamente intencional.[58]

Em app de ganhar dinheiro jogando primeira crítica 🫦 Dretske argumenta que a tematicidade[59][60] de uma fotografia é uma questão puramente de causalidade.

Partindo do princípio de que isso é 🫦 verdade de fotos, Dretske pergunta por que isso não é o caso também para experiências visuais.[61]

O argumento de Dretske é 🫦 o seguinte: o que faz uma fotografia de uma fotografia de uma determinada coisa é que a fotografia é que 🫦 ela é causada por um objeto, no início de uma adequada (ou seja, não desviante) cadeia causal.

Se isso funciona para 🫦 fotos por que não funciona para experiências perceptivas?[62]

Searle diz que o argumento não funciona para fotos, pois, segundo Searle, as 🫦 fotos tem uma intencionalidade derivada.

As fotografias, como todas as outras representações (externas), derivam app de ganhar dinheiro jogando intencionalidade.

A imagem é uma imagem de 🫦 um objeto só porque existem entidades que pensam sobre as imagens como tendo conteúdo intencionais.

A imagem em si não diz 🫦 respeito a qualquer coisa.

A imagem é simplesmente um artefato no mundo.

Na melhor das hipóteses, é apenas uma parte de alguma 🫦 situação que se pode experimentar.

Pode-se separar uma foto de suas condições de satisfação.

Conexão causal não é equivalente a tematicidade.

Uma pintura 🫦 de uma casa é diferente de uma imagem casa.

Isso é especialmente verdade em arte.

Um artista pode tirar uma foto em 🫦 que a relação causal é uma coisa e o conteúdo representacional[nota 5] é algo completamente diferente.[64]

Intencionalidade, argumenta Searle, é necessária 🫦 para a experiência de ter o tipo de conteúdo que é preciso, a fim do agente interagir com sucesso (consciente) 🫦 com o seu ambiente.

A causalidade não é um substituto suficiente para intencionalidade.

Isso ocorre porque a causalidade em si mesma, não 🫦 transmite conteúdo.

[65] Sem conteúdo intencional nossas experiências não poderiam significar nada.

Se nossas experiências não significassem algo para nós, então nós 🫦 não poderíamos (conscientemente) interagir com o nosso meio ambiente.

Nós conscientemente interagimos com o nosso meio ambiente.

Assim, a relação entre um 🫦 observador humano normal e o seu meio ambiente não pode ser uma não adulterada corrente causal.[66]

Em app de ganhar dinheiro jogando segunda crítica, Dretske 🫦 acusa que Searle muda a questão da percepção de "o que é preciso para ver Sally, para o que é 🫦 preciso para pensar que vê Sally".

[67] Ele acredita que Searle faz isso a fim de proporcionar algum trabalho para a 🫦 intencionalidade.

[nota 6] Estas são duas questões distintas.

A primeira diz respeito o que é necessário para ter uma experiência visual de 🫦 Sally.

A segunda, o que é necessário para perceber Sally.

Searle define claramente "percepção" e "ver" como termos de sucesso.

Além disso, para 🫦 Searle se vê que alguém perceba.

Para ver (e perceber) é ter uma verídica experiência visual.

[68] A "experiência visual" de Searle 🫦 é equivalente ao uso de Dretske de "ver" na citação acima.

Para Searle, quando Dretske fala sobre "ver Sally" ele está 🫦 falando sobre ter uma experiência visual de Sally.

A "experiência visual" de Searle é tudo o que Dretske acredita "ver" deve 🫦 ser.

Uma experiência que ocorre independentemente da compreensão e é, em geral, o resultado de uma relação causal adequada.

É a experiência 🫦 bruta.[69]

Na terceira crítica, Dretske ataca o movimento feito por Searle na pergunta: Quais são as condições de verdade para a 🫦 declaração "S vê x.

"? Searle faz esta pergunta e chega à conclusão de que deveria ter as mesmas condições de 🫦 verdade que "S vê que (x)".

Dretske abomina esse movimento.

Sua alegação é que 'vê' não é equivalente a 'vê isso'.

Ele retorna 🫦 a uma análise de ver como uma relação causal dois termos.

Dretske acredita que os critérios para o que alguém vê 🫦 é completamente determinado pelo fato objetivo.

Ele argumenta que a capacidade de substituir Idênticos um para o outro em declarações como 🫦 "S vê x"[nota 7] sugere que a declaração é intensional.

"Não é sugerir que ...

S vê x (como X matou S) 🫦 é extensional porque descreve uma relação causal entre S e X? - S vê x porque x afeta S da 🫦 forma correta, e se x afeta S dessa forma, y afeta S, dessa forma, se, de fato, x é y.Dretske, 🫦 pg.

164, "The Intentionality of Perception"

O argumento de Searle é que o nosso tratamento de 'S vê x' como uma declaração 🫦 extensional é errado.

Ele afirma que declarações como 'S vê x' são intensional.

Dretske quer responder a esta questão, apelando para o 🫦 fato objetivo da questão.

Se S vê x e x é y, então S vê y.

Isto porque "ver", Dretske afirma, representa 🫦 uma relação objetiva de dois termos.

"Ver" é um termo que usamos para representar a relação entre S e x (ou 🫦 y).[70]

Searle quer definir "ver" como algo que alguém faz.

"S vê x" descreve uma realização de S.

Quando S vê x, S 🫦 tem uma experiência de x.

Além disso S tem uma experiência de x que não é compartilhada com mais ninguém.

Isto sugere, 🫦 diz Seale, que a relação descrita por "ver" não é uma relação objetiva.

Ver algo é ter uma experiência subjetiva daquela 🫦 coisa.

Searle define "experiência" como um evento mental consciente.

[71] Na afirmação de Dretske acima, ele diz que "S vê x" é 🫦 o mesmo tipo de relação como "X matou S".Este não é o caso.

S pode ser morta por x sem estar 🫦 consciente disso.

Para dizer que S vê x é dizer que S teve um evento consciente mental de x, ou seja, 🫦 S não pode ver x, sem estar consciente de x.

Dretske em outros lugares; por exemplo, em "Naturalizing the Mind" (1995), 🫦 "Knowledge and the Flow of Information" (1999), alegou que alguém pode ter experiências sem ter consciência deles.

Ele afirma que, se 🫦 um sistema tem a capacidade de visão e capacidade cognitiva, então este sistema pode perceber, sem cognição.

Searle diz que a 🫦 afirmação de que "um ser humano tem uma experiência sem estar consciente disso", para ele, isso é uma contradição.

Ele diz 🫦 que "certamente pode ter coisas acontecem a mim que eu não estou ciente, mas isso não é equivalente a ter 🫦 uma experiência".

Dretske confunde relação causal com a experiência.

Muitas relações causais não se qualificam como experiência.

Se S vê (está alerta de) 🫦 uma formiga e, em seguida pisa nela, S está causalmente relacionada com a morte da formiga e tem a experiência 🫦 de pisar em uma formiga.

Se, no entanto, S pisa em uma formiga sem perceber, então S está causalmente relacionada com 🫦 a morte da formiga, mas S não tem a experiência de pisar em uma formiga.

Experiência é sempre do ponto de 🫦 vista da primeira pessoa.

[72] "Ver" é, certamente, usado dessa forma na linguagem.

No entanto, ao abordar a questão de como um 🫦 observador humano normal conceitualmente relaciona com o mundo[73] esse uso de "ver" é inadequado e infrutífero.

Searle acredita que quando é 🫦 verdadeiro dizer que X vê y deve ser verdade que X vê que isso ou aquilo é a coisa.

Ele está 🫦 convencido de que existe uma diferença importante entre "Eu vejo que" e "X vê que y".

Declarações em primeira pessoa são 🫦 inten s ionais com relação à possibilidade de substituição, considerando que as declarações de terceira pessoa são extensionais.

Searle descreve esta 🫦 situação dizendo que quando nos relatos de terceira pessoa de ver, usamos o "vê que" a forma estamos comprometidos a 🫦 relatar o conteúdo da percepção, como ele parecia para o observador, de uma forma que não estamos empenhados em relatar 🫦 o conteúdo no uso de uma frase de substantivo simples como o objeto direto de "ver".[74]

Searle versus Dennett [ editar 🫦 | editar código-fonte ]

Pode-se dizer que tanto Searle como Daniel Dennett são naturalistas.

Ou seja, os dois admitem que a consciência 🫦 é um fenômeno biológico do homem.

Mas Searle discorda de Dennett quanto à existência ou não dos qualia.[75]

Para Searle estes fenômenos 🫦 existem e são provados pela experiência interna tanto minha como de outras pessoas.

Ou seja, qualia[76] são dados que fazem parte 🫦 de nosso mundo e que precisam ser explicados por uma teoria da consciência.

Ele argumenta que Dennett "nega a existência dos 🫦 qualia", considerando-os como uma aparência que temos de nossa experiência.

[77] Mas tudo pode ser explicado para Dennett levando-se em conta 🫦 a relação dos "inputs" de estímulos que temos (como no caso do beliscão na pele) e nossas disposições para o 🫦 comportamento (disposições reativas).

Entre os "inputs" e as disposições de comportamento há "processos discriminatórios" responsáveis, na visão de Dennett, por respondermos 🫦 de modos diferentes com

relação às pressões do meio e para distinguirmos o vermelho do verde etc.

, entretanto, tal estado de 🫦 coisas no homem não é diferente daquilo que poderia acontecer em outro meio físico capaz de realizar os mesmos processos 🫦 discriminatórios:

" É tudo uma questão de fenômenos de terceira pessoa: inputs de estímulos, estados discriminativos e disposições reativas.

Tudo isso pode 🫦 andar em conjunto porque, na verdade, nossos cérebros são uma espécie de computador e a consciência é um certo tipo 🫦 de "software", uma "máquina virtual" em nosso cérebro.

" Paul Churchland Matéria e consciência: uma introdução contemporânea à filosofia da mente.[ 🫦 78 ]

Nesta caracterização da teoria de Dennett por parte de Searle, a posição de Dennett é de um funcionalista.

Há dentro 🫦 dessa corrente a opinião de que existe uma analogia entre o funcionamento do cérebro humano e o funcionamento dos computadores.

[79] 🫦 Searle caracteriza esta concepção mais forte de funcionalismo de "Inteligência Artificial Forte".

Na visão de Searle, quem defende esta teoria acredita 🫦 que um número indefinido de tipos de computadores, se pudessem realizar as mesmas funções que desenvolve a inteligência humana, poderiam 🫦 ser conceituados como tendo uma "mente" no mesmo sentido que o homem.

"Antes, qualquer sistema que seja capaz de manipular símbolos 🫦 físicos de modo correto é capaz de inteligência no mesmo sentido literal que a inteligência humana dos seres humanos"

Como poderíamos 🫦 diferenciar um ser humano de um zumbi inconsciente?

Searle se baseia nas experiências que nós temos em nosso senso comum sobre 🫦 os nossos próprios estados mentais.

Assim, entendemos app de ganhar dinheiro jogando defesa dos qualia e que tem como pressuposto que somos seres autoconscientes e 🫦 intencionais.

A rejeição disso, segundo Searle, implicaria que não poderíamos diferenciar um ser humano de um zumbi inconsciente.

É essa a consequência 🫦 que ele retira em relação à teoria de Dennett.

Mas, ainda sim, Dennett acredita não está totalmente afetado pelas críticas de 🫦 Searle.

Afinal de contas, como poderemos realmente diferenciar um humano de um zumbi que se comportar como um humano? Isso só 🫦 seria possível, diz Dennett, se soubéssemos apriori o que são os qualia que caracterizam a atividade humana e soubéssemos quando 🫦 um agente tem de fato qualia e quando não.

Mas é este pressuposto de que realmente sabemos o que é um 🫦 quale e quando uma pessoa está sendo experienciado que parece que Searle admite sem dar uma explicação a posteriori.

[80] Searle 🫦 deveria, segundo Dennett, defender app de ganhar dinheiro jogando teoria com bases argumentativas mais firmes do que o exemplo do beliscão e de recorrer 🫦 a pressupostos sobre a realidade dos qualia que estão fundados simplesmente na tradição do pensamento humano.

[81] São justamente estes pressupostos 🫦 que precisam ser provados.

A crítica de Searle a Dennett[82] a todo funcionalismo que rege a concepção da "IA Forte", é 🫦 que a própria concepção do que nós temos acerca do que seja um programa de computador o torna incompatível, conceitualmente 🫦 falando, a aplicá-lo aos seres humanos.

Os programas de computadores, por definição, atuam de forma puramente sintática e formal, através de 🫦 procedimentos adequados com símbolos como zeros e uns.

Mas estes símbolos não tem significado para o computador.

Mas não é assim o 🫦 que acontece quando temos experiência mental de algo.

Por exemplo, quando estou conscientemente pensando sobre minha próxima viagem ou se tenho 🫦 desejo de comer algo, meus pensamentos possuem efetivamente um "conteúdo", eles se referem a algo além deles e, portanto, tem 🫦 um significado:

"Se os meus pensamentos são acerca de alguma coisa, então as séries devem ter um significado, que faz que 🫦 os pensamentos sejam a propósito dessas coisas.

Numa palavra, a mente tem mais do que uma sintaxe, possui também uma semântica.

A 🫦 razão por que nenhum programa de computador pode alguma vez ser uma mente é simplesmente porque um programa de computador 🫦 é apenas sintático, e as mentes são mais do que sintáticas.

As mentes são semânticas, no sentido de que possuem mais 🫦 do que uma estrutura formal, têm um conteúdo.

" John Searle Mente, Cérebro e Ciência [ 83 ]

O argumento que Searle 🫦 utiliza para diferenciar as atividades sintáticas do computador e as atividades que envolvem a semântica que caracterizam os processos mentais 🫦 dos homens é o argumento do "Quarto chinês".

Searle se notabilizou ao propor o argumento hipotético do 'Quarto chinês', no qual 🫦 critica a visão da possibilidade de duplicação de estados mentais intencionais e consciência através da Inteligência Artificial Forte.

[84] O argumento 🫦 de Searle contra a Inteligência Artificial Forte é parte de uma ampla posição em relação ao problema mente-corpo.

A tese central 🫦 do IA Forte é que os processos criados por um computador são idênticas aos feitos pelo cérebro e, portanto, podemos 🫦 deduzir que se o cérebro gera consciência, também o computador deve capaz ser consciente.

Para refutar essa posição, Searle desenvolve o 🫦 seguinte experimento mental.

Searle pede para imaginarmos um sistema onde uma pessoa que não entende o chinês é colocada em um 🫦 quarto fechado com apenas uma fenda aberta para o exterior na China.

O sistema: um ser humano, que compreende apenas o 🫦 português, equipado com um livro de regras escrito em português e diversas pilhas de papel, sendo algumas em branco e 🫦 outras com inscrições indecifráveis (o ser humano é a CPU,[85] o livro de regras o programa e o papel em 🫦 branco e os com inscrições indecifráveis são o dispositivo de armazenamento e o banco de dados).

Através de uma abertura são 🫦 dados papéis com símbolos chineses para esse indivíduo nesse quarto.

Em português, (ou qualquer que seja app de ganhar dinheiro jogando língua materna) é dito 🫦 para ser posta para fora uma resposta (de acordo com as regras do manual que foi lhe entregue previamente) pela 🫦 fenda.

No manual só aparecem os símbolos chineses indecifráveis de entrada e os correspondentes símbolos de saída.

Assim, o indivíduo pode localizar 🫦 os símbolos que são entregues e pode devolver papéis com símbolos diferentes de acordo com as regras do manual.

[86] Eventualmente, 🫦 as instruções farão com que os símbolos sejam transcritos em uma folha de papel pela pessoa que será repassada para 🫦 o exterior do quarto.

Do exterior, os chineses percebem que o "quarto chinês" (o sistema que está recebendo a entrada de 🫦 dados na forma de instruções em chinês e está gerando respostas corretas em chinês) da respostas que são, sem dúvida, 🫦 "inteligentes".

Os chineses que estão fora, concluem que o quarto sabe chinês.

[87] Como os chineses receberam respostas satisfatórias, o quarto passa 🫦 no Teste de Turing.[88]

Searle aponta que nem o livro de regras, nem a pessoa e ou papel entendem chinês.

Então, não 🫦 está acontecendo nenhuma compreensão ou entendimento da língua chinesa.

Por conseguinte, de acordo com Searle, a execução do programa corretamente não 🫦 gera necessariamente compreensão.

Em A Redescoberta da Mente, Searle vai além da tese de que a semântica não é intrínseca a 🫦 sintaxe.

Ele acrescenta que, além disso, a sintaxe também não é intrínseca à física.

Ele diz que somos nós, seres com mente, 🫦 que atribuímos sintaxe a sistemas que, em si mesmos, são meramente físicos.

Neste sentido, um computador tem poderes causais exclusivamente devido 🫦 às suas propriedades físicas, como qualquer outra coisa.

A sintaxe não tem papel explicativo algum, porque ela sequer está lá, intrinsecamente.

Deste 🫦 modo, nem dá para falar em "sintaxe implementada".

Tudo o que há são "sinucas causais", complexas ou não.

[89] Nada está efetivamente 🫦 "lendo" ou "seguindo" regras formais, em parte alguma.

Só há interação causal física, nada mais.

Evidentemente, diz Searle, alguma sinuca causal será 🫦 responsável, de um modo que não compreendemos, por fazer surgir a consciência.

Mas a explicação real só poderá ser diretamente física 🫦 "...

nem que, pra isso, revolucionemos a física".

Searle conclui que as noções de sintaxe, de sistemas formais, de algoritmo, não têm 🫦 a menor condição de explicar a mente - ao contrário, tais noções só existem se, antes, existir uma mente que 🫦 as atribua a algum "sistema" físico.[90]

Searle acredita que o mesmo acontece com um computador.

Eles, o computador e/ou IA Forte, lidam 🫦 com diferentes códigos de processamento de análise sintática que nada têm a ver com a compreensão semântica do conteúdo.

Obviamente, o 🫦 conceito de "Intencionalidade" está no fundo do argumento do quarto chinês contra a Inteligência Artificial Forte.

[91] Houve um número bastante 🫦 grande de discussões e objeções ao quarto chinês, mas nenhuma abalou intuição fundamental do argumento.[92][93][94][95]

Filosofia da Sociedade [ editar | 🫦 editar código-fonte ]

Também o interesse de Searle em instituições, atos e relações sociais, como o seu interesse na filosofia da 🫦 mente, foi uma consequência natural de seu estudo da linguagem.

Atos da fala, afinal, são entidades linguísticas integradas nos ambientes sociais.

Searle 🫦 foi, assim, atraído por questões relativas à constituição e criação de instituições sociais e para a estruturação formal e lógica 🫦 necessária para existência, sobrevivência e manutenção da sociedade.[96][97]

Searle afirma que entender o que é uma instituição significa conhecer os principais 🫦 mecanismos de organização social como o por exemplo dinheiro e presidente.

Uma nota de cem reais não é doce como uma 🫦 barra de chocolate, ou saborosa e refrescante como uma coca cola; no entanto, as pessoas aceitam facilmente trocar muitas barras 🫦 de chocolate ou refrigerantes por uma nota de cem reais.

[98] Analogamente, "a palavra cachorro não se parece com um cachorro, 🫦 não anda como um cachorro, nem late como um cachorro, mas mesmo assim significa cachorro".[99]

Como é possível, do ponto de 🫦 vista lógico, que desenhos em folhas de papel possam ser utilizados de modo a alterar tão fortemente a realidade social, 🫦 seja por meio da otimização das relações econômicas, seja tornando possível a comunicação? De acordo com Searle, isso é possível 🫦 porque os seres humanos possuem uma capacidade mental de atribuir para certos objetos um status, ou seja, uma qualidade que 🫦 não pode ser encontrada nas características físicas intrínsecas do objeto, mas que só existe na mente das pessoas, ou, nos 🫦 termos dele, que são relativas aos observadores:

" Por exemplo, o pedaço de papel na minha mão é dinheiro americano, e 🫦 como tal, é dependente do observador: É somente dinheiro, porque achamos que é dinheiro.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 🫦 100 ]

Além disso, quando as pessoas atribuem esse status para certo objeto, este passa a ser apto a cumprir um 🫦 tipo especial de função, chamada de função de status, a qual ele não poderia cumprir, tão somente, em virtude de 🫦 suas características físicas:

" Os pedaços de papel são capazes de desempenhar a app de ganhar dinheiro jogando função não em virtude de app de ganhar dinheiro jogando estrutura 🫦 física, mas em virtude do fato de que temos um determinado conjunto de atitudes em relação a eles.

Nós reconhecemos que 🫦 eles têm um certo status, contamo-los como dinheiro, e, consequentemente, estes pedaços de papel são capazes de desempenhar a app de ganhar dinheiro jogando 🫦 função em virtude de nossa aceitação deles como tendo esse status.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 101 ]

A atribuição 🫦 desse status é compartilhada intersubjetivamente por meio da intencionalidade coletiva, termo este que já foi utilizado por Durkheim, por exemplo, 🫦 mas que Searle afirma não ter sido utilizado com o intuito de estabelecer uma diferença entre fatos sociais e fatos 🫦 institucionais,[nota 8] o que, todavia, assumiria importância para o estudo do dinheiro, uma vez que este, segundo o filósofo americano, 🫦 é um fato institucional, não podendo ser compreendido apenas por meio do conceito de intencionalidade coletiva, ou de cooperação social.[103]

Intencionalidade 🫦 coletiva e Regras institucionais [ editar | editar código-fonte ]

Formas de cooperação social e intencionalidade coletiva, afirma o filósofo, podem 🫦 ser encontradas, inclusive, entre animais que cooperam para caçar uma presa.

[103] No entanto, embora a realização de fatos sociais não 🫦 seja uma exclusividade dos humanos, a existência de uma diferença entre fatos sociais e fatos institucionais poderia ser vislumbrada na 🫦 afirmação de Aristóteles que conceituou o homem como "zoon politicon"

" Com estas distinções em mente, vamos nos voltar para a 🫦 realidade social e política.

Aristóteles disse a famosa frase de que o homem é um animal social.

Mas a mesma expressão na 🫦 política ", zoon politikon", às vezes é traduzida como "animal político": "O homem é um animal político".

Independentemente da erudição aristotélica, 🫦 que a ambiguidade deve ser interessante para nós.

Existem muitos animais sociais, mas o homem é o único animal político.

Portanto, uma 🫦 forma de pôr a nossa questão é perguntar: O que tem de ser adicionado ao fato de que somos animais 🫦 sociais para obter o fato de que somos animais políticos? E mais geralmente: O que tem de ser adicionado a 🫦 realidade social para chegar ao caso particular da realidade política? " John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 104 ]

De acordo 🫦 com Searle, a peça que estaria faltando seria na diferença entre as regras regulativas, que simplesmente regulam comportamentos preexistentes, e 🫦 as regras constitutivas que não apenas regulam,[105] mas criam a possibilidade ou definem novas formas de comportamento.

Portanto, Searle diz que 🫦 um pedaço de papel é dinheiro porque as pessoas atribuem um status para ele de forma coletiva, consoante determinadas regras 🫦 que tomam a seguinte forma:

"Um objeto (X) no contexto (C) conta como (Y), ou, mais precisamente, um pedaço de papel 🫦 (X) num contexto de regras institucionais (Y) possui o status de dinheiro.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 106 ]

Por 🫦 exemplo, imaginando-se uma falsificação perfeita de uma nota de 10 Reais, que não possa ser diferenciada físico-quimicamente de uma nota 🫦 verdadeira, o simples fato dessa nota não ter sido fabricada de acordo com as regras constitutivas, impede que essa nota 🫦 seja dinheiro, uma vez que apenas as notas fabricadas de acordo com as regras constitutivas recebem a atribuição coletiva do 🫦 status de dinheiro, ou seja, estão aptas a cumprir uma função de status, transformando-se num fato institucional.

[107] Em síntese, para 🫦 Searle, ser dinheiro é cumprir uma função que surge a partir da atribuição de um status, o qual é compartilhado 🫦 de forma coletiva e atribuído segundo regras constitutivas.

[107] Searle leva essa abordagem até as últimas consequências, aplicando-a para explicar a 🫦 ontologia de todos os fatos institucionais, incluindo a da própria linguagem:

"Tal e tal pessoa que preencha certas condições é contada 🫦 como a nossa presidente, esse ou aquele tipo de objeto conta como dinheiro em nossa sociedade, e mais importante de 🫦 tudo, conforme veremos, uma sequência desses ou daqueles de sons ou marcas contam como uma frase, e, de fato, contam 🫦 como um ato de fala na nossa língua.

" John Searle Liberdade e neurobiologia (2007).[ 108 ]

Searle reconhece que dizer que 🫦 os fatos institucionais se diferenciam dos fatos sociais pela existência de regras constitutivas requer explicar a origem dessas regras constitutivas.

Dizer 🫦 que as regras constitutivas poderiam ser fatos institucionais seria uma argumentação circular que levaria a um regresso "ad infinitum", uma 🫦 vez que se as regras constitutivas são fatos institucionais, então deve haver alguma instituição com regras constitutivas para criar regras 🫦 constitutivas, que, por app de ganhar dinheiro jogando vez, precisariam de outra instituição com regras constitutivas que criassem regras constitutivas para criar regras constitutivas, 🫦 "e assim por diante".

[109] A solução proposta por Searle para resolver o paradoxo é que nos casos primitivos, não é 🫦 necessário estabelecer um procedimento e criar uma instituição para determinar que as pessoas atribuam status para certos objetos ou pessoas, 🫦 uma vez que isso pode acontecer de forma natural, ainda que as pessoas não estejam totalmente conscientes do que elas 🫦 estão fazendo.

Ou seja, elas podem, por exemplo, seguir as ordens de uma pessoa, ou chamá-la para arbitrar seus conflitos, ou, 🫦 ainda, pedir conselhos a ela sem possuir termos como "chefe", "juiz", ou "conselheiro", ou alguma regra imposta determinando que certa 🫦 pessoa (X) num contexto (Y) conta com "chefe", "juiz", ou "conselheiro".

Com efeito, as pessoas podem agir dessa forma porque consideram 🫦 certa pessoa como sábia, justa, ou como tendo um talento para liderar.

Contudo, diz Searle, quando essa prática se torna regularizada 🫦 e estabelecida, então ela se transforma numa regra constitutiva.[110]

No livro Racionalidade em Ação,[111] Searle argumenta que as noções de padrão 🫦 de racionalidade são gravemente falhas.

John Searle estabelece seis reivindicações daquilo que ele chama o modelo clássico de racionalidade e mostra 🫦 porque elas são falsas.

Ações racionais nem sempre são causados por crenças e desejos.

Racionalidade não é primariamente uma questão de seguir 🫦 as regras.

Não há nenhuma separada faculdade de racionalidade.

Fraqueza da vontade é uma consequência natural da lacuna no processo de executar 🫦 uma ação que deve ser pressuposta.

Há razões independentes de desejo para se executar uma ação.

Razões incoerentes para uma ação são 🫦 comuns e inevitáveis.

De acordo com o que ele chama de Modelo Clássico, a racionalidade foi inspirada no pensamento de Hume 🫦 que diz que "A razão é e deve ser uma escrava das paixões".

[112] Searle diz que esta é a maneira 🫦 de Hume de dizer que não há razões independente de desejo para agir, "uma reivindicação que está no coração do 🫦 modelo clássico".

Seria plausível ter desejos que não buscam seu próprio bem-estar? Não seria irracional agir contra o seu próprio bem-estar?

A 🫦 teoria da decisão é vista como algo como um trilho de trem: Você embarca em um ponto com suas crenças 🫦 e desejos e as regras da racionalidade lhe compelem o caminho todo até uma conclusão no outro ponto.

Searle dúvida que 🫦 esta imagem de racionalidade possui uma geralidade.

Ele ressalta que os seus axiomas exige que alguém que valorizava 50 centavos e 🫦 valorizava app de ganhar dinheiro jogando vida poderia, em algumas probabilidades, apostar a app de ganhar dinheiro jogando vida para 50 centavos.

A teoria da decisão prega que "É 🫦 sempre racional para maximizar a utilidade".

Mas, afirma Searle, que não há chances de que poderiam nos inclinar a apostar a 🫦 vida de nossos filhos na possibilidade de ganhar qualquer prémio de loteria.

[113] Searle insiste que ele nunca faria isso e 🫦 acredita que isto é perfeitamente racional.

Ele aponta um outro fato estranho no modelo clássico da racionalidade humana, o fato de 🫦 ser perfeitamente possível tomar uma decisão racional sobre algo que o indivíduo acredita possível ser feito; e concluir que essa 🫦 ação é realmente aquilo que ele deseja fazer, mas quando chega o momento de ser feita ação, o indivíduo não 🫦 faz a ação que ele acredita e deseja fazer!

Searle mostra, por exemplo, que ao contrário da visão filosófica tradicional, fraqueza 🫦 de vontade é muito comum.

A "fraqueza da vontade" tem sido um enigma filosófico por que, diz Searle, as ações racionais 🫦 humanas necessitam intencionalidade além das crenças e desejos que o indivíduo tem em app de ganhar dinheiro jogando mente.

Ele aponta o absurdo da afirmação 🫦 de que a tomada de decisão racional começa sempre a partir de um conjunto consistente de desejos.

A tomada de uma 🫦 decisão racional, argumenta ele, é muitas vezes sobre a escolha entre as razões conflitantes para a ação.

De fato, o ser 🫦 humano se distingue pela app de ganhar dinheiro jogando capacidade de ser racionalmente motivado por razões independente de desejos para executar a ação.

Searle apresenta 🫦 uma teoria alternativa sobre o papel da racionalidade no pensamento e ação.

Um ponto central da teoria de Searle é que 🫦 somente as ações irracionais são diretamente causados por crenças e desejos, por exemplo, as ações de uma pessoa sob o 🫦 domínio de uma obsessão psicológica, um vício ou dependência física.

Na maioria dos casos de ação racional, existe uma "lacuna" entre 🫦 o desejo motivador e tomada de decisão real.

O nome tradicional para essa lacuna é "liberdade de escolha".

De acordo com Searle, 🫦 toda atividade racional pressupõe livre-arbítrio.

Para a racionalidade só é possível onde se tem uma noção de escolha entre várias opções 🫦 racionais, bem como opções irracionais.[114]

Para esse teórico, não há nenhuma ação que não seja intencional.

A intencionalidade prontifica e dá suporte 🫦 à ação.

Desse ponto de vista, todo estado mental tem uma forma primitiva de funcionar que envolve uma crença e um 🫦 desejo.

A crença consiste na ideia construída a partir da experiência; portanto, está relacionada ao já vivenciado.

Já o desejo é formado 🫦 a partir da crença, pois é o fato de conhecer algo ou de ter consciência de app de ganhar dinheiro jogando existência que permite 🫦 desejá-lo.

Searle discute a ação pela intencionalidade e pelo sentido.[115]

Searle diz que a questão primordial na Filosofia contemporânea é essa: "Como 🫦 podemos enquadrar a concepção de nós mesmos como agentes conscientes, criadores de significados, livres, racionais, etc, com um universo que 🫦 consiste inteiramente de não-pensantes, sem sentido, sem liberdade, não-racionais, partículas físicas?".[116]

Searle se propõe modificar o método tradicional de analise do 🫦 problema do livre-arbítrio recorrendo à análise conceptual, para remover algumas confusões filosóficas, de modo que o que fique do problema 🫦 seja essencialmente um problema de saber como funciona o cérebro humano.

Para Searle podemos tratar o problema do Livre-arbítrio como, pelo 🫦 menos em parte, um problema neurobiológico mediante a prossecução da seguinte pergunta: "Como o nosso cérebro precisa trabalhar em ordem 🫦 para que nós tenhamos livre-arbítrio, e que substituições por "x" e "y" na seguinte declaração, S, tornaria S verdade? (S) 🫦 Se meu cérebro está funcionando na forma x em um momento em que eu faço a ação A e y 🫦 for verdade, então eu livremente fiz a ação A (ou exercitei o livre-arbítrio em fazer A).

Deste tipo de abordagem criada 🫦 por Searle seguem-se duas consequências filosoficamente relevantes.

O compatibilismo deixa de ser uma solução.Para Searle:

"A tese do determinismo assevera que todas 🫦 as ações são precedidas por condições causais suficientes que as determinam.

A tese do livre-arbítrio assevera que algumas ações não são 🫦 precedidas por condições causais suficientes.

Definido desta maneira, o livre-arbítrio é a negação do determinismo.

" John Searle "A Filosofia e os 🫦 Factos Básicos" – (primeira parte do livro - "O Livre-Arbítrio como Problema na Neurobiologia[117]")

O espaço conceptual do compatibilismo é assim 🫦 inexistente.

Igualmente, o problema da responsabilidade moral não é objeto da reflexão de Searle acerca do livre-arbítrio.

Se o livre-arbítrio é real 🫦 tem de existir um determinado conjunto de características do cérebro que concretize neurobiologicamente tal livre-arbítrio.

Ou seja, a questão é de 🫦 saber se o estado neurológico total do cérebro de uma pessoa antes da decisão ser feita é causalmente suficiente para 🫦 determinar o estado neurológico total do seu cérebro depois que a decisão foi tomada.

Se sim, então não existe livre-arbítrio.

Caso contrário, 🫦 e dadas certas suposições acerca da consciência, existe livre-arbítrio.

Searle considera que a maior parte dos neurobiólogos defendem a hipótese a 🫦 qual o livre arbítrio é algo que experienciamos, mas que efetivamente é uma ilusão.

[118][119] Deste modo, a nossa experiência da 🫦 liberdade não desempenha nenhum papel explicativo ou causal no nosso comportamento.

Essa hipótese representa assim o triunfo do determinismo.

Escolha livremente:Creme ou 🫦 chocolate?

Searle acredita que a hipótese de que existe livre-arbítrio, substitui um mistério ( livre-arbítrio) por três ( livre arbítrio, consciência 🫦 e indeterminismo quântico).

Searle afirma que "(...

) é muito tentador e até irresistível pensar que a explicação da experiência consciente do 🫦 livre-arbítrio deve ser uma manifestação do indeterminismo quântico para o nível de tomada de decisão consciente e racional".

[120] Searle aceita 🫦 relutantemente que a hipótese neurológica determinista é mais mais adequada à nossa visão global da biologia e mais provável, dado 🫦 ser mais simples (simplex sigillum veri).[121]

Contudo, essa a hipótese nos dá um resultado incrível.

Ele afirma que se os cientistas nos 🫦 mostrassem que a tomada de decisão livre e racional não existe, seria impossível se aceitar livre e racionalmente que livre-arbítrio 🫦 não existe.

O carácter paradoxal da afirmação é óbvio, e portanto, Searle conclui que o problema do livre-arbítrio continua naturalmente em 🫦 aberto.[122]

"Naturalismo biológico" é o nome dado por Searle a app de ganhar dinheiro jogando abordagem ao que é tradicionalmente chamado o problema mente-corpo.

Searle o 🫦 apresenta como uma teoria da consciência, mas em geral, prefere afirmar que "O naturalismo biológico é uma teoria de estados 🫦 mentais".[123]

Desde que passou a se dedicar à filosofia da mente, Searle defende a app de ganhar dinheiro jogando solução para o problema mente-corpo,[124][125] por 🫦 ele chamada de "naturalismo biológico".

[126] Essa concepção positiva da mente (oferecida como alternativa após a negação do modelo computacional e 🫦 demais concepções fisicalistas da mente) se baseia nas teses de que os fenômenos mentais, cujo mais importante é a consciência,[nota 🫦 9] são causados por processos cerebrais no micronível e realizados no sistema cerebral no macronível.

[127] Dessa simultânea causação e realização 🫦 (para ele algo muito comum na natureza) resultaria que os fenômenos mentais são fenômenos biológicos, como a digestão, a mitose 🫦 ou a secreção de enzimas.

[128] Mas há uma quarta tese que desempenha um papel fundamental na teoria de Searle, a 🫦 tese de que os fenômenos mentais têm um modo de existência subjetivo, na medida em que eles só existem quando 🫦 são vivenciados por um sujeito.

[129] Justamente em virtude desse modo de existência subjetivo, os fenômenos mentais conscientes seriam ontologicamente irredutíveis 🫦 a fenômenos objetivos (como os processos cerebrais).

[130] Temos assim quatro teses básicas do naturalismo biológico de Searle:

A consciência é causada 🫦 por processos cerebrais; A consciência é uma propriedade sistêmica do cérebro; A consciência é um fenômeno biológico; A consciência é 🫦 ontologicamente irredutível a fenômenos objetivos.

Searle nega o dualismo cartesiano, a ideia de que a mente é uma forma separada de 🫦 substância do corpo, pois isso contraria toda a nossa compreensão da física, e ao contrário de Descartes, ele não traz 🫦 Deus para ajudar a resolver o problema.

Searle também acredita, contrariamente a posição cartesiana, que animais são conscientes.[nota 10]

Pode ser tentador 🫦 ver a teoria de Searle como uma espécie de dualismo de propriedades, uma vez que, na opinião dele, as propriedades 🫦 mentais de uma pessoa são categoricamente diferentes das suas micro-propriedades físicas.

As micro-propriedades físicas têm "ontologia de terceira pessoa", enquanto as 🫦 propriedades mentais "ontologia de primeira pessoa".

A Micro-estrutura física é acessível objetivamente por qualquer número de pessoas, como quando diversos cirurgiões 🫦 cerebrais inspecionam hemisférios cerebrais de um paciente.

Mas a dor, o desejo ou crença são acessíveis subjetivamente pela pessoa que tem 🫦 a dor, o desejo ou crença, e ninguém mais tem esse modo de acesso ao estado mental.

Searle diz que o 🫦 epifenomenalismo não pode responder como pode a consciência ser causalmente redutível aos estados neurobiológicos do cérebro e ainda assim ser 🫦 ontologicamente irredutível a eles.

Somente quando os epifenomenalistas entenderem que "A consciência é um fenômeno de primeira pessoa causado por processos 🫦 físicos no cérebro" que eles poderão entender que isso é mais que possível e é um fenômeno real.

Em defesa de 🫦 seu argumento Searle afirma que o epifenomenalismo decorre de três erros:

A pressuposição das categorias dualistas; A pressuposição de que toda 🫦 causalidade deve seguir o modelo de objetos físicos empurrando outros objetos físicos; A pressuposição de que, para qualquer nível de 🫦 causalidade, se podemos fornecer um relato do funcionamento desse nível em termos das microestruturas mais básicas, então o nível inicial 🫦 era causalmente irreal, epifenomênico – ineficaz.[ 131 ]

Searle argumenta contra o primeiro erro que, se observamos a nossa história.

biológica podemos 🫦 ver que a consciência humana e animal se mostraram essenciais para evolução de nossos organismos.

A noção de causalidade deve ficar 🫦 presa somente à noção de transferência de forças entre corpos?

Ela não se apresentou como um resíduo sem nenhuma causação, sem 🫦 ela não teríamos conseguido chegar até onde chegamos.

A pressuposição que o epifenomenalismo toma como base é a forma "Humeana" do 🫦 modelo-padrão de causalidade,[132] o modelo de "bola de bilhar".

Para Searle, esse modelo-padrão não leva-nos a uma boa compreensão de como 🫦 a consciência pode causar efeitos em um mundo físico.

Ela apenas obscurece e confunde a relação de causalidade entre a consciência 🫦 e o mundo.

Essa relação se mostra ainda mais confusa se a adicionarmos ao dualismo, que apresenta a mente como uma 🫦 entidade ectoplásmica não-material.[133]

O conceito de causalidade Newton precisou ser reformulado para poder acomodar as explicações de diversos eventos físicos, como 🫦 por ex.

, o efeito da gravidade sobre os corpos.

Foi necessário incluir o conceito de relatividade do luz, de campo de 🫦 força e de malha de tempo/espaço.

E com isso não mais se pensou na gravidade como uma questão de fios invisíveis 🫦 que prendiam os planetas uns aos outros.

Da mesma forma, no segundo erro empírico, a noção de causalidade não deve ficar 🫦 presa somente à noção de transferência de forças entre corpos (empurra-puxa).

Assim ela se amplia e nos ajuda a compreender melhor 🫦 a eficácia causal da consciência, ao postular que não é necessário que haja um objeto físico ligando a mente e 🫦 o cérebro.

A objeção de Searle ao terceiro erro é feita através do fato de que poder "fornecer um relato causal 🫦 em nível inferior não implica que os níveis superiores não sejam reais, apenas mostra descrições diferentes em níveis diferentes de 🫦 um determinado sistema causal".[134] Ou seja:

Nossa aceitação provisória da eficácia causal da consciência não é ameaçada se assinalarmos que qualquer 🫦 explicação no nível da consciência tem como base fenômenos físicos mais fundamentais, porque é verdade em relação a qualquer sistema 🫦 físico que as explicações causais de níveis superiores têm como base explicações microfísicas mais fundamentais nos níveis inferiores.

John Searle " 🫦 Mente, linguagem e sociedade: Filosofia no mundo real(página 63)" [135]

Searle não pretende provar que o epifenomenalismo é logicamente falso, mas 🫦 apenas que é empiricamente falso.

Ele tenta "eliminar as razões para pensar que o epifenomenalismo tem de ser verdadeiro".[136]

Uma descrição física 🫦 da consciência poderia explicar seu caráter essencialmente subjetivo?

Searle rejeita o epifenomenalismo, o dualismo de propriedades e qualquer tipo de dualismo, 🫦 a alternativa tradicional para o monismo, alegando que a distinção é um erro.

Ele rejeita as ideias de que porque a 🫦 mente não é objetivamente visível, não cai sob a rubrica do fisicalismo.

Searle argumenta que o problema mente-corpo tradicional tem uma 🫦 "solução simples": os fenômenos mentais são causados por processos biológicos no cérebro e são neles mesmos características do cérebro.

Mais precisamente, 🫦 os estados mentais são macro-propriedades de neurônios (nível superior do cérebro) em muito, da mesma maneira que a solidez de 🫦 um corpo é a macro-propriedade das moléculas (nível inferior da matéria).

No entanto, Searle também sustenta que o mental é "real 🫦 e ontologicamente irredutível" ao físico, uma visão que decorre do seu entendimento da situação e da natureza da consciência.

Searle acredita 🫦 que a consciência é essencial para a mente; subjetividade é essencial para a consciência, e não puramente objetiva.

A descrição física 🫦 da consciência nunca poderia captar ou explicar seu caráter essencialmente subjetivo.

No entanto, Searle defende que irredutibilidade é um resultado "trivial" 🫦 de nossas "práticas de definição" e é totalmente compatível com app de ganhar dinheiro jogando teoria.[137]

Searle se qualifica como um racionalista biológico,[138] sendo app de ganhar dinheiro jogando 🫦 obra sobre a relação entre a mente e o corpo, uma crítica, a modularidade da mente e da linguagem do 🫦 pensamento de Jerry Fodor, ao Eliminativismo, ao Externalismo apresentado nos trabalhos de Hilary Putnam e Tyler Burge, e a outras 🫦 correntes da Filosofia da mente.

O exemplo filósofico do "quarto chinês" é uma forte crítica ao Funcionalismo, Comportamentalismo e principalmente, à 🫦 IA Forte.

Pela teoria do Naturalismo Biológico, Searle costuma ser objeto de muitas críticas em seu campo de atuação e reflexão, 🫦 notadamente por pensadores como David Chalmers[139] e Daniel Dennett.

"Realismo" é notoriamente um termo vago e ambíguo.

[nota 11][140] No entanto, Searle 🫦 nos oferece uma breve descrição razoavelmente clara de seu "realismo externo", que ele atenua como a visão de que "Há 🫦 um mundo real que existe independentemente de nós ".

O realismo externo Searleano apresentado em Mind, Language, and Society: Philosophy in 🫦 the Real World (Mente, linguagem e sociedade: Filosofia no mundo real) é a tese de que "existe um mundo real 🫦 que é totalmente independente dos seres humanos e do que eles pensam ou dizem sobre ele"[141] ou, alternativamente, que "há 🫦 um caminho que as coisas são independentemente de nossas representações".

[142] Isto é, o mundo é independente das nossas representações, percepções, 🫦 mentes, linguagem, ou qualquer esquemas conceituais.

Dada essa caracterização de Realismo Externo (RE), é fácil ver porque Searle declara incompatível com 🫦 o "idealismo", um termo "que serve para todos" que Searle usa para as visões, segundo a qual "a realidade é, 🫦 em última análise [...

] Constituída por nossas percepções e outros tipos de representações".

[143] Consequentemente, Searle insiste em que George Berkeley, 🫦 David Hume, Kant e Hegel são todos inimigos jurados do (RE), assim como também uma série de filósofos recentes (Hilary 🫦 Putnam, Nelson Goodman, Richard Rorty, Thomas Kuhn, Jacques Derrida, etc.

) para quem o mundo não é encontrado como realmente é, 🫦 pois o mundo é formado por linguagens, paradigmas, categorias ou esquemas conceituais.

Seria a realidade constituída por nossas percepções e outros 🫦 tipos de representações?

Quanto à realidade, Searle nomeia seu ponto de vista chamando-o "realismo externo".

Esse termo indica a concepção de que 🫦 existe um mundo real, independente dos seres humanos (das mentes em geral, podendo ser de animais) e indica a diferenciação 🫦 de outros realismos, como o realismo matemático, o realismo ético, etc.

Para Searle, o que seduz no idealismo é a app de ganhar dinheiro jogando 🫦 resposta ante o ceticismo, por exemplo: Como podemos saber, por mais prova que tenhamos, se existe um mundo independente de 🫦 nossos pensamentos? A resposta idealista é que todo o mundo é criado pelas minhas representações, por isso, enquanto eu não 🫦 estiver me contradizendo, permanece a aparência de realidade fenomenal.

Desse modo, a resposta do idealismo para a dúvida cética é que 🫦 a distância entre as minhas representações e o mundo exterior é eliminada.

Se tudo é representação não há distância entre o 🫦 sujeito e a realidade da qual possa encampar o ceticismo, assim, a realidade consiste em "aparência sistemática".

Apesar do ceticismo, Searle 🫦 acredita que a principal motivação do anti-realismo é que ele "satisfaz um desejo básico de poder" (vontade de potência), pois 🫦 aceitar que dependemos de uma realidade exterior a nós parece duro demais.

Para Searle é errado representar o realismo como um 🫦 ponto de vista, pois negar que existe uma maneira de se verificar como as coisas são no mundo, independentemente de 🫦 nossas representações, já seria um fato sobre como o mundo é, e pressuporia, portanto, o realismo.[144]

Filosofia da percepção [ editar 🫦 | editar código-fonte ]

Eis uma questão antiga na filosofia da percepção: Aqui estou eu, olhando para a tela do meu 🫦 computador.

Presumivelmente, eu realmente estou vendo essa tela.

Mesmo assim, eu poderia estar tendo uma experiência alucinatória exatamente como a que eu 🫦 estou tendo agora sem qualquer coisa estar na minha frente.

Então como pode a experiência que estou tendo realmente envolver consciência 🫦 direta da tela?[145][146][147]

Parece que a presença da tela não é essencial para a maneira como a experiência é.

Tradicionalmente, esta questão 🫦 foi utilizado para levantar preocupações céticas quanto a experiência perceptiva e motivar a tese de dados sensoriais, segundo a qual 🫦 experiências perceptivas, mesmo as mais verídicas, estão diretamente ligadas a objetos mentais ou privados e apenas indiretamente conectados a seus 🫦 objetos físicos.[148]

Na filosofia da percepção, o que a Searle interessa é o que poderia ser chamado de "problema semântico" da 🫦 experiência perceptiva.

Trata-se do fato de que as experiências são dirigidas a objetos.

Isto é o que Searle e outros filósofos chamam 🫦 a intencionalidade da experiência.

"Percebemos apenas idéias.

Portanto, os objetos são idéias." (Berkeley)

O que faz com que seja o caso que é 🫦 esta tela que você está experimentando visualmente que é o que aparece para você de tal e tal forma, tamanho 🫦 e cor? O problema aqui é que não há nada na característica de app de ganhar dinheiro jogando experiência visual para distinguir esta tela 🫦 de qualquer tela de outro computador que pareceria exatamente como ela.

Se esta tela foi substituída instantaneamente por uma outra, você 🫦 não iria e não podia dizer a diferença.

Assim, a resposta de alguns filósofos para a questão de por que essa 🫦 tela de computador é aquela que você está tendo a experiência é que ela é o que provoca (em uma 🫦 maneira característica específica) a app de ganhar dinheiro jogando experiência.visual.

Se tivesse sido outra tela em seu lugar, a outra tela teria sido o que 🫦 você está experimentando.

Se esta tela fora substituída por uma outra instantaneamente, a outra tela teria imediatamente tornar-se o que você 🫦 está experimentando.[149][150]

John Searle considera esta uma resposta indesejável.

Não é tanto que a resposta está incorreta como que é dada a 🫦 partir do "ponto de vista da terceira pessoa.

" É o tipo de resposta que seria dada à questão, o que 🫦 faria uma fotografia de uma tela de computador uma fotografia desta tela? Nesse caso, uma direta resposta causal é claramente 🫦 o caminho certo.

Para ser a tela "na" fotografia, esta tela teria que ter refletido a luz para a lente da 🫦 câmera e para o filme ser exposto, etc.

[149][151] Se uma tela diferente foi aquela que fez isso, teria sido esta 🫦 outra tela na imagem.

Apelando para o análogo fato causal no caso da experiência visual "falha", segundo Searle, "para responder à 🫦 pergunta de como este fato entra no conteúdo intencional".

Searle chama isso de "pergunta interna de primeira pessoa".[152]

John Searle aponta o 🫦 problema de que a experiência exige que ela seja satisfeita pela presença da minha caneta e não apenas por uma 🫦 caneta com idênticas características a essa minha caneta.

Ele resolve o problema de como é que as nossas percepções são "de" 🫦 objetos particulares no que ele chama de "problema da particularidade."

Problema da particularidade [ editar | editar código-fonte ]

"Como podem as 🫦 experiências encontrarem seus objetos?" (Kent Bach)

Esta argumentação procura remediar quaisquer objeções à consideração de causação intencional de percepções proposta por 🫦 ele.

Searle argumenta que a causação intencional é apenas uma subespécie dentre uma vasta gama de causalidades.

A noção de causalidade é 🫦 difícil de definir, na app de ganhar dinheiro jogando integralidade.

Porque todos nós percebemos e fazemos ações, no entanto, todos nós temos a experiência direta 🫦 de "fazer algo acontecer," tais ideias são as razões para app de ganhar dinheiro jogando convicção que a teoria causal não vai resolver o 🫦 "problema da particularidade" e, portanto, Intencionalidade, precisa ser revista.

John Searle tem a noção que a Teoria causal da percepção[153] não 🫦 consegue explicar como, no exemplo a seguir, todos esses fatos se tornam uma parte do conteúdo intencional.

Searle prevê a "Problema 🫦 da Particularidade" assim:

" O que é, sobre a experiência visual de Jones aqui na nossa Terra, que torna o caso 🫦 de que ela só pode ser satisfeita por uma mulher em particular previamente identificada e não por alguma outra mulher 🫦 que por acaso pode ser uma tipo-idêntica à aquela mulher, que Jones pode dizer a diferença ou não? " J.Searle 🫦 [154]

Em outras palavras, a teoria causal deixa de explicar como é que Jones é capaz de ver uma mulher em 🫦 particular previamente identificada.

Em outras palavras, é a "indexicalidade" de ambos e do cenário e da rede que nos permitem apontar 🫦 um determinado objeto de percepção; "indexicalidade" caracteriza a percepção com as teorias que pressupõem uma forma independente de consideração da 🫦 percepção.

Porque agora somos capazes de reconhecer um objeto em particular como "aquele mesmo objeto", o "Problema da particularidade" está resolvido:

"As 🫦 condições de satisfação de cada experiência e cada memória após o encontro inicial com Sally não são apenas que essas 🫦 experiência devem ser satisfeitas por uma mulher que satisfaça exatamente a descrição de Sally em termos gerais, mas que elas 🫦 devem ser causadas pela mesma mulher que provocou outras experiências e memórias de Jones."[155]

Na década de 1950, como estudante de 🫦 graduação da Universidade de Wisconsin, Searle foi o secretário da associação "Estudantes contra Joseph McCarthy" (McCarthy era então o senador 🫦 de Wisconsin).[156]

Free Speech Cafe em UC Berkeley

Enquanto um professor em Berkeley, em 1964, juntou-se ao Movimento de Liberdade de Expressão 🫦 "Free Speech Movement"[157] opostos as políticas da administração da universidade.

[158] Mais tarde, em 1969, ele tomou o partido do governo 🫦 contra os estudantes sobre Parque do Povo (People's Park).

Também em 1969, ele atuou como presidente do Comitê de Liberdade Académica 🫦 do Senado Académico da Universidade da Califórnia.[159]

Searle foi o autor de "A Guerra no Campus: Um olhar solidário a Universidade 🫦 em Agonia" (1971).

[160] O livro tentou investigar as causas por trás dos levantes universitários da época.

Nele Searle observou: "Eu tenho 🫦 sido atacado por ambos, pelo Comitê de Atividades Anti-Americanas e por radicais ...

Estilisticamente ele considerou os ataques curiosamente similares.

Ambos dependiam 🫦 fortemente de insinuação e conotações, e ambos exibiam ódio.

- quase se poderia mesmo dizer terror - longe de uma análise 🫦 detalhada e dissecção de argumento".Ele afirmou: ".

[M]inha mulher foi ameaçada e eu (e outros membros da administração) poderíamos ser assassinados 🫦 ou violentamente atacados".

[156] No ano 2000, na Espanha, Searle foi condecorado com o prêmio Jovellanos "Resistência e Liberdade".

[161] Esse prêmio 🫦 é concedido as pessoas de qualquer parte do mundo que se distinguiram pela app de ganhar dinheiro jogando luta pela liberdade e direitos humanos.

Em 🫦 um artigo de opinião escrito logo após 9/11/2011, ele argumentou que os ataques foram parte de uma luta de longo 🫦 prazo, cuja única solução seria eliminar os governos onde o terrorismo é apoiado.[162]

Na década de 1980 Searle e app de ganhar dinheiro jogando esposa, 🫦 Dagmar, uma advogada, eram os donos de metade de uma propriedade contendo um conjunto de apartamentos com 17 unidades em 🫦 Berkeley.

As leis de Berkeley que controlavam o aluguel estavam causando ao casal perda dinheiro todos os meses .

[163] Dagmar, a 🫦 esposa de Searle, entrou com uma ação alegando que as leis de controle de aluguel eram muito favoráveis aos inquilinos 🫦 e negavam aos senhorios seus direitos constitucionais.

O tribunal decidiu a favor da família Searle.

Este julgamento prevaleceu diante do recurso à 🫦 Suprema Corte da Califórnia.

Isso levou a Suprema Corte da Califórnia a derrubar a política de controle de aluguéis da cidade 🫦 de Berkeley, Califórnia, no que veio a ser conhecida como a "decisão Searle".

[164] O governo da cidade afirma que isso 🫦 levou a um significante aumento nos "valores do aluguel em Berkeley."[165]

Um processo de 2017 alega que as autoridades universitárias não 🫦 responderam adequadamente às queixas de Joanna Ong, 24 anos, de avanços sexuais de Searle, e que John Searle a teria 🫦 agredido sexualmente,[166] no ano anterior, e ainda que Searle cortara seu salário quando Ong rejeitara seus avanços.

[167][168] Consta que antes 🫦 deste processo judicial de Joanna Ong, a UC Berkeley havia recebido pelo menos três outras queixas de má conduta sexual 🫦 ao longo de anos, alegando que a Searle havia feito avanços ou feito comentários sexistas em relação a colaboradores.

[169] O 🫦 processo ainda não foi julgado.

Mapa Conceitual sobre John Searle [ editar | editar código-fonte ]

Um mapa conceitual é uma estrutura 🫦 esquemática para representar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor.

A seguir é apresentado 🫦 um mapa conceitual inicial sobre John Searle.

Mapa Conceitual sobre John Searle

Publicações em língua portuguesa (e original em língua inglesa) [ 🫦 editar | editar código-fonte ]

Os actos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem.

Coimbra: Almedina, 1984 - ISBN: 12044398.127 páginas

Speech 🫦 Acts: An Essay in the Philosophy of Language (1969)

Expressão e significado: estudos da teoria dos atos da fala.

São Paulo: Martins 🫦 Fontes: Edição: 2ª (1 de janeiro de 2002) - ISBN: 85-336-0412-2, 85-336-1603-1.294 páginas

Expression and Meaning: Studies in the Theory of 🫦 Speech Acts (essay collection; 1979)Intencionalidade.

São Paulo: WMF Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de janeiro de 2002) - ISBN: 85-336-0425-4, 85-336-1723-2.408 🫦 páginas

Intentionality: An Essay in the Philosophy of Mind (1983)

Mente, cérebro e ciência.

Lisboa: Edições 70; Edição: 1987.2ª ed.

(8 de julho de 🫦 2015) - ISBN: 85-325-1146-5.140 páginas

Minds, Brains and Science: The 1984 Reith Lectures (lecture collection; 1984)

A redescoberta da mente.

São Paulo: WMF 🫦 Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de janeiro de 2006) - ISBN: 85-336-0619-2.388 páginas

The Rediscovery of the Mind (1992)

O mistério da 🫦 consciência.

São Paulo: Paz e Terra (22 de janeiro de 2008) - ISBN: 85-219-0305-7.240 páginas

The Mystery of Consciousness (review collection; 1997)

Mente, 🫦 linguagem e sociedade: filosofia no mundo real.

Rio de Janeiro: Rocco; Edição: 1 (2000) - ISBN: 8532511465.164 páginas

Mind, Language and Society: 🫦 Philosophy in the Real World (summary of earlier work; 1998)

Consciência e linguagem.

São Paulo: WMF Martins Fontes; Edição: 1ª (1 de 🫦 janeiro de 2010) - ISBN: 978-85-7827-279-1.468 páginas

Consciousness and Language (essay collection; 2002)

Liberdade e neurobiologia.

São Paulo: Editora Unesp; Edição: 1ª (4 🫦 de junho de 2008) - ISBN: 978-85-7139-785-9.104 páginas

Freedom and Neurobiology (lecture collection; 2004)

The Campus War: A Sympathetic Look at the 🫦 University in Agony (political commentary; 1971)

(political commentary; 1971) The Philosophy of Language (1971)

(1971) Speech Act Theory and Pragmatics (Studies in 🫦 Linguistics and Philosophy) por John Searle, Ferenc Kiefer, M.Bierwisch (1980)

por John Searle, Ferenc Kiefer, M.

Bierwisch (1980) Foundations of Illocutionary Logic 🫦 by John R.

Searle and Daniel Vanderveken (1985)by John R.

Searle and Daniel Vanderveken (1985) Searle on Conversation by John R.

Searle, Herman 🫦 Parret and Jef Verschueren (1992) [ nota 12 ]by John R.

Searle, Herman Parret and Jef Verschueren (1992) The Construction of 🫦 Social Reality (1995)

(1995) The mystery of consciousness by John R.

Searle, Daniel Clement Dennett, David John Chalmers (1997)

Mind, Language and Society 🫦 (1998)

(1998) Conversations with John Searle" John R.

Searle e Gustavo Feigenbaum (2001)

Rationality in Action (2001)

(2001) Mind: A Brief Introduction (summary of 🫦 work in philosophy of mind; 2004)

(summary of work in philosophy of mind; 2004) Intentional Acts and Institutional Facts (essay collection; 🫦 2007)

(essay collection; 2007) Occidente e multiculturalismo (2008)

(2008) Philosophy in a New Century: Selected Essays (2008)

(2008) John Searle's Philosophy and Chinese 🫦 Philosophy" (2008)

Making the Social World: The Structure of Human Civilization (2010)

(2010) Seeing Things as They Are: A Theory of Perception 🫦 (2014)Notas

↑ Dentre os neurocientistas que escreveram livros as duas abordagens da consciência estão: Cotterill (1998), Crick (1994), Damasio (1999), Edelman 🫦 (1989, 1992), Freeman (1995), Gazzaniga (1988), Greenfield (1995), Hobson (1999), Libet (1993), and Weiskrantz (1997).

↑ Sou grato a muitas pessoas 🫦 para a discussão destas questões.

Nenhum deles é responsável por qualquer dos meus erros.

Eu particularmente gostaria de agradecer a Samuel Barondes, 🫦 Dale Berger, Francis Crick, Gerald Edelman, Susan Greenfield, Jennifer Hudin, John Kihlstrom, Jessica Samuels, Dagmar Searle, Wolf Singer, Barry Smith, 🫦 e Gunther Stent.

↑ Distinção entre o sentido e referência (Sinn und Bedeutung) de nomes e outras expressões, dito às vezes 🫦 envolvem uma teoria de referência mediada ↑ Dretske não numera suas críticas, nem ele apresentá-las como críticas distintas.

↑ [ 63 🫦 ] ele faz uma distinção perspicaz entre informação e que é entendida a partir da informação.

"Conteúdo" não deve ser confundido 🫦 com a "informação".

No livro de Dretske "Knowledge and the Flow of Information" (Conhecimento e o fluxo de informações) de 1999,ele 🫦 faz uma distinção perspicaz entre informação e que é entendida a partir da informação.

↑ Há uma desconexão entre Searle e 🫦 Dretske nesta situação particular.

É um uso diferente de "ver" e "perceber.

" Se Searle fosse para responder às acusações de Dretske, 🫦 ele diria que a questão não foi alterado.

↑ Se S vê x e y x é então S vê y.

↑ 🫦 [ 102 ] Entretanto, Serale diz: "The question that-as far as I know-they did not address, and that I am 🫦 addressing now, is: How do you get from social facts to institutional facts?" ↑ A consciência recebe atenção especial nas 🫦 reflexões de Searle simplesmente porque ela, de acordo com ele, é o mais importante dos fenômenos mentais: "A razão para 🫦 enfatizar a consciência numa explicação da mente é que ela é a noção mental central.

De um modo ou de outro, 🫦 todas as outras noções mentais – como intencionalidade, subjetividade, causação mental, inteligência etc.

– só podem ser plenamente compreendidas como mentais 🫦 por meio de suas relações com a consciência" (Veja Searle, 1992, pg.84).

↑ Russell, Ludwig, Gilbert, Roger, Para demonstrar empiricamente a 🫦 existência de consciência em animais, Searle traz os seus cachorros à sala de aula.

Ele teve 6 ( Frege Tarski ) 🫦 cães.↑ Veja W.G.

Lycan capítulo 23, da página 189 em diante, para algumas espirituosas e astutas observações sobre este tema.

↑ Uma 🫦 palestra polêmica dada por John Searle, onde ele apresentou duas teses conceituais em uma conferência internacional realizada em 1981 na 🫦 Universidade Estadual de Campinas

↑ Para Frege, a palavra não tem sentido, se não estiver no contexto de uma frase.

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